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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Faz Eco e não salva ninguem...

   Faz muito tempo que ouço falar, e mal, de um plano médico existente em Porto alegre, mas que continua fazendo horrores e ninguem faz nada, aliás, brasileiro só reclama quando seu time perde ou quando a seleção joga mal. Politicos roubam descaradamente, ninguem faz nada, golpes são dados em velhos e aposentados eninguem faz nada, nos roubam com os impostos todos os dias e ninguem faz nada, mas se um jogador da seleção erra um penalti é massacrado, aliás, essa semana assisti um documentário sobre o Barbosa, goleiro de nossa seleçào em 1950 e que morreu sem receber uma digna homenagem por ter sido um grande goleiro, mas para sempre foi lembrado por ter levado um gol do uruguaio giggia na final daquela copa.Isso Brasileiro lembra.
  Mas , como ia dizendo, a tal emergência só trata quem é conveniado e não adianta chiar, eu sempre achei que fosse exagero até presenciar dois casos:
-O primeiro quando eu estava caminhando por uma grande avenida de nossa capital uma multidão cercava um corpo caido no chão, depois fui ver e era um senhor que estava tendo um ataque cardiaco. O povo em volta viu uma caminhonete da tal emergência e à parou para que dessem assistência, foi quando os funcionários disseram que só atendiam clientes. Nào teria sido tão grave se minutos depois o tal senhor não tivesse morrido.
-O segundo foi aqui bem perto de casa quando uma vizinha foi encontrada caida por um de seus filhos e ele no desespero pediu que seus amigos corressem até a central dessa mesma emergência citada acima e lá foram informados que não poderiam ser atendidos, e isso que a tal senhora era cliente da emergência.Nesse caso tambem, dias depois a senhora veio à falecer.
  mas porque tocar nesse assunto assim numa quarta feira, pós feriado?é que a tal emergência quase veio abaixo ontem à tarde, talvez por ter economizado no material usado e causou um grande engarrafamento aqui no bairro.E o que vai acontecer? Nada, afinal somos todos Brasileiros e brasileiro não desiste nunca.

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